Fachada da Casa da Xilogravura é tombada como patrimônio histórico
Por Redação EmCampos - 31 de março de 2019
A fachada do Museu Casa da Xilogravura foi tombada como patrimônio histórico pela Secretaria Municipal de Valorização da Cultura através do IPHAC – CJ (Instituto do Patrimônio Histórico e Arquitetônico de Campos do Jordão). A cerimônia do tombamento aconteceu no último dia 28.
Sobre o imóvel
As primeiras informações dão conta que a propriedade foi adquirida por Afonso de Oliveira Santos, em 1927, de Leon Casemire Felix Marie Bazin, na qual existiam as ruínas do Hotel Melo, o primeiro estabelecimento do gênero em Campos do Jordão.
Em 1928, por encomenda de Afonso, o construtor Floriano Rodrigues Pinheiro erigiu um novo prédio no local, que veio a ser herdado por Mercedes de Oliveira Santos, filha de Afonso, que por sua vez o vendeu para quatro Irmãs Beneditinas, que ali fundaram o Mosteiro de São João.
As monjas, o revenderam depois ao professor Antonio Fernando Costella que, no ano de 1978, nele instalou a Editora Mantiqueira e, posteriormente, em 1987, o Museu Casa da Xilogravura. Ao longo destes anos, o professor Costella e sua esposa Leda fizeram adaptações no imóvel para dar conta de abrigar o Museu, mas o casal manteve intacta todas as características originais da fachada.
Hoje, o Museu dispõe de cerca de 30 salas que abrigam o acervo de 1.267 artistas brasileiros e estrangeiros, constituindo-se em importante patrimônio museológico e artístico nacional, contribuindo de forma decisiva para a preservação e divulgação da Cultura e consolidando ainda mais o nome de Campos do Jordão como importante polo emissor e receptor de Arte.