Campos do Jordão história nas alturas
Por Redação EmCampos - 23 de setembro de 2012
Bandeira de Campos do Jordão Brasão de Campos do Jordão
Aniversário de campos do Jordão – 29 de ABRIL (1874)
Território – 290 Km2
Latitude –22, 73944º sul
Longitude –45, 59139º oeste
Altitude – 1629 m
População IBGE – 2008 46.332 hab.
CEP – 12460-000
Atividade econômica – Turismo
Distancia de são Paulo (capital) – 167 km
Distancia Rio de janeiro (capital) – 350 km
Distancia belo horizonte – 500 km
No dia 20 de setembro de 1790, Inácio Caetano Vieira de Carvalho chegou, no alto da Serra da Mantiqueira, na Fazenda Bonsucesso. Desde então, passou a ser afrontado pelo vizinho João Costa Manso por problemas com os limites da fazenda. Essa briga deu inicio a uma luta aberta entre paulistas e mineiros que só acabou em 1823 quando morreram Vieira de Carvalho e Costa Manso. Os Vieira de Carvalho venderam a Fazenda Bonsucesso ao então Brigadeiro Jordão que mudou o nome da fazenda para Natal, mas ficou conhecida como os “Campos do Jordão”.
Matheus da Costa Pinto, considerado o fundador da cidade, tendo adquirido boa parte das terras que pertenciam ao Brigadeiro Jordão, transfere-se de Pindamonhangaba para os “Campos do Jordão” onde, a 29 de Abril de 1874 deu início a inúmeras construções, fundando, assim, o primeiro povoado, que denominou São Matheus do Imbiri, por estar localizado nas proximidades do Pico do Imbiri e ribeirão Imbiri.
No dia 2 de Fevereiro de 1879 teve início à construção da capela Nossa Senhora da Conceição dos Campos do Jordão, onde já havia a capelinha de São Mateus. Em 1891, Dr. Domingos José Jaguaribe comprou todas as terras de Mateus Pinto, e instalou-se na vila de São Mateus, que em sua homenagem foi chamada de Vila Jaguaribe.
A vila cresceu e virou distrito, em 29 de Outubro de 1915, com o nome de Campos do Jordão, em terras do município de São Bento do Sapucaí. Nessa mesma época, iniciou-se a construção da Vila Abernéssia onde estavam localizados os sanatórios dos doentes dos pulmões. Em 1920, foi iniciada a construção da Vila Emílio Ribas. O fato de tornar-se um local para tratamento de saúde originou a criação de uma prefeitura sanitária em 1º de outubro de 1926, mantida até 21 de janeiro de 1931. Somente em 19 de Junho de 1934 conseguiu sua autonomia político-administrativa com a criação do município.
O nome do município homenageou o Brigadeiro Jordão, pois, na época, era costume ligar-se o nome do proprietário à propriedade.
Estar em campos do Jordão é ter contato direto com a natureza e um clima internacionalmente reconhecido.com localização privilegiada garante estatos de cidade turística responsável por 80% da economia.
Carinhosamente chamada de Suíça Brasileira chega a receber mais de um milhão de turista no inverno quando a temperatura chega facilmente na casa dos 2 graus à noite. Com infraestrutura que agrada os mais variados gostos, passando pela gastronomia de dar água na boca a hospedagem de alto nível em pousadas e hotéis sem contar com diversas opções de lazer, e eventos culturais e entretenimento e com tranqüilidade inigualável da cidade considerada uma das mais seguras para se passear.
Campos do Jordão nas quatro estações o clima de Campos do Jordão com 52% de dias claros no ano, foi considerado superior ao de Chamonix na França, tendo também o teor de ozona e oxigênio melhor do que o de Davos Platz na Suíça. Dizem que a cidade apresenta o clima das quatro estações em um dia. Em pleno verão, com o Vale do Paraíba marcando 35ºC em seus termômetros, por mais incrível que possa parecer quem está em Campos não dispensa um edredom à noite. As temperaturas médias anuais variam das negativas às próximas dos 22ºC.
Na primavera, entre setembro e novembro – quando as flores nascem à cidade fica florida e as temperaturas médias variam entre 10 e 25ºC.
No verão, entre dezembro e março – com brisas suaves e refrescantes por entre as montanhas as temperaturas medias variam entre 15 e 30ºC.
No outono, aparecem novas formas nas árvores, que também revelam tons mais avermelhados em suas folhas que começam a cair, anunciando a proximidade da estação maior.
No inverno, chega e as temperaturas abaixo de zero predominante nas madrugadas, abrindo caminho para as manhãs brancas das geadas. O nascer do sol desmancha o gelo e da coragem para contemplar a beleza, nos convidando para inúmeros passeios e atrações que a cidade oferece.
Campos do Jordão também tem belas paisagens naturais, além de cachoeiras, quedas d’água e fontes espalhadas pela cidade. O Festival de Inverno, realizado anualmente no mês de julho, garante muita movimentação e bons espetáculos culturais.·.
Saúde e beleza o ano inteiro. Campos do Jordão tem uma topografia bastante acidentada: cerca de 85% de seu Município é composto de regiões onduladas, 10% de encostas de serra e apenas 5% de áreas escarpadas. A cidade está localizada em um vale; a parte plana não ultrapassa 500 metros de largura onde se alinham os seus três núcleos principais: Vila Abernéssia, Vila Jaguaribe e Vila Capivari. Vila Abernessia é o centro comercial e administrativo da Estância, Vila Jaguaribe tem uma parte turística e outra residencial e Capivari é a vila turística, por excelência.
A Estância é dotada de parque hoteleiro de categoria internacional. Localizada entre São Paulo, Rio e Minas Gerais, Campos do Jordão é alcançada por três vias principais de acesso, sendo duas rodoviárias e uma ferroviária. De São Paulo e Rio, por exemplo, o acesso pode ser feito através das rodovias SP-123 e SP-50, ambas partindo da Via Dutra.
A SP-50 tem início em São José dos Campos e apresenta mais de 800 curvas para um percurso inferior a 100 quilômetros. Outros acessos rodoviários há, porém de importância secundária. Por último, temos o acesso ferroviário que liga Pindamonhangaba a Campos do Jordão através da Serra, onde se encontra a Parada Cacique, o ponto ferroviário mais alto do Brasil.
Campos do Jordão tornou-se a mais importante estância climática do Brasil. Através de suas famosas malharias – conhecida no mundo todo – o seu chocolate caseiro, seus doces e compotas.
Pela Estância de Campos do Jordão passaram escritores como Monteiro Lobato, Paulo Dantas, Maria de Lourdes Teixeira, Dinah Silveira de Queirós; poetas, como Ribeiro Couto, Guilherme de Almeida, Menotti Del Pichia; historia-dores, como Caio Prado Junior; juristas, como Miguel Reale e Alexandre Correa; artistas plásticos, como Brecheret, Lasar Segall, Felicia Lerner, Pancetti, Manabu Mabe e Camargo Freire, além de políticos, como Getúlio Vargas, João Figueredo, Ernesto Geisel, João Goulart, Adhemar de Barros, Carvalho Pinto, Jânio Quadros, Franco Montoro, Paulo Maluf, Laudo Natel, Abreu Sodré e tantos outros. Jamais a cobiça do ouro, no passado, poderia sugerir a Oyaguara e a Inácio Caetano que a riqueza não estava nas Minas Gerais, mas se achava aqui mesmo, no Alto da Mantiqueira, a 1700m, acima das poluições, na abençoada e formosa Campos do Jordão. Por isso cisma o poeta em sua lira: Não sabiam os pobres viajantes que o tesouro, de ouro não era não! Nem de esmeraldas, nem de diamantes, o tesouro era Campos do Jordão.